Burocracia impede reforma de Escola no Piaui


Foto - Burocracia na reforma de Escola no Piaui* Fotos/Imagens meramente ilustrativas

Burocracia na reforma de Escola no Piaui

Não é só a greve dos professores que está dificultando o início das aulas na rede estadual. As obras de reforma de escolas em Teresina se arrastam há quase dois anos. Há contratos que já estão no 4º termo aditivo, nos quais o Governo do Estado prorroga o prazo para a conclusão das obras que se arrastam há mais de 200 dias, período idêntico ao do ano letivo. São, ao todo, 67 escolas com obras de reforma concluídas ou em fase de execução, sendo 23 em Teresina e 44 no interior, segundo a Secretaria Estadual de Educação. No total, as obras estão consumindo R$ 34,397 milhões. Há contratos que foram firmados ainda em 2009, em alguns deles estão envolvidos recursos federais.

Um exemplo da demora na execução das obras é a ampliação da Unidade Escolar Pedro Conde, no bairro Mocambinho, zona Norte de Teresina, que tem dois contratos distintos. No contrato nº 040/2010, a previsão de conclusão da reforma era de 150 dias. O secretário de Educação, Átila Lira, assinou recentemente o termo aditivo nº 004/2012 prorrogando o prazo de conclusão por mais 15 dias. No outro contrato, o de nº 28/2010 o prazo foi estendido por mais 120 dias, e o prazo de vigência do contrato passou para 270 dias. A situação ocorre em escolas de Teresina e do interior.

A vigência do contrato para a reforma e construção de laboratório, auditório, estacionamento e quadra poliesportiva na Escola Técnica Calixto Lobo, em Floriano, foi prorrogada por mais 27 dias, perfazendo 147 dias em reforma. Outra escola de Floriano em reforma é a Unidade Escolar Fauzer Bucar.

Na Unidade Escolar João Ferry, na cidade de Agricolândia, a obra de reforma e ampliação tem prazo de conclusão prevista para 308 dias. Inicialmente a reforma deveria ser concluída em 180 dias, mas houve uma prorrogação de prazo de 128 dias. Os aditivos aos contratos prorrogando os prazos foram assinados no último dia 23 de fevereiro. A Unidade Escolar Estado do Amazonas, na zona Norte de Teresina também tem obras que devem se arrastar por 202 dias.

Os professores da rede estadual estão em greve e sem previsão de iniciar as aulas. O ano letivo no Estado deveria ter começado no último dia 27. O Estado tem mais de 700 unidades de ensino, capital e interior. A rede estadual tem hoje mais de 400 mil alunos, matriculados, segundo dados do Grupo Dever de Classe. Já as aulas na rede privada de ensino em Teresina iniciaram no final de janeiro. Na rede municipal da capital os professores também estão em greve. Os professores decidiram fazer greve no dia 10 de fevereiro.
Fonte: Diário do Povo

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